Mindful Eating significa comer consciente, ou seja, aproveitar os alimentos utilizando todos os sentidos sem julgamento. A prática do Mindful Eating possui 5 princípios: reduzir a velocidade alimentar, avaliar sinais de fome e saciedade, reduzir tamanhos das porções, reduzir distrações ao comer e saborear a comida.
O primeiro princípio é reduzir a velocidade da alimentação, que significa reduzir também a ingestão de energia. Ingerir os alimentos mais lentamente permite que os sinais de saciedade tenham tempo de se registrarem no cérebro, que leva em torno de 20 minutos, segundo as estimativas. Algumas formas práticas para incluir o comer com atenção são: mastigar bem os alimentos antes de engolir, beber água entre as mordidas de comida e sentir o aroma e o sabor dos alimentos.
O segundo ponto importante é ter consciência sobre a fome e a saciedade. Como o sinal de saciedade é atrasado, é muito importante comer consciente e devagar, evitando um comer emocional. Comer emocional é quando comemos para “preencher um vazio”, como quando estamos tristes, felizes, ansiosos, ou seja, é um comer que não é impulsionado pela fome.
O tamanho da porção é o terceiro princípio, que consiste em avaliar o tamanho do prato, utilizar opções menores, pedir porções menores em restaurantes e não encher o prato pois, se sentir fome, poderá servir-se novamente.
Reduzir as distrações ao comer é outro fator importante. Isso inclui desligar a televisão e a música, deixar o celular de lado, sentar-se à mesa e se concentrar em desfrutar do alimento.
O último princípio é saborear o alimento, fazer da refeição um momento prazeroso, usando todos os sentidos para apreciar o alimento e criar um ambiente positivo e agradável para realizar as refeições.
O principal intuito da prática de Mindful Eating é aumentar as atitudes e comportamentos positivos ao comer, a partir da atenção e da consciência no momento presente, proporcionando uma maior conexão com os sinais do nosso corpo.
REFERÊNCIA:
MONROE, Jessica T. Mindful eating: principles and practice. American Journal of Lifestyle Medicine, v. 9, n. 3, p. 217-220, 2015.