Idealização do corpo

O atual desejo por corpos esbeltos é encarado por muitos como medida de realização pessoal. Percebemos que a idealização do corpo magro vem atrelada a uma falsa promessa de felicidade, como se a silhueta, por si só, determinasse a autoestima. Acontece que nem toda magreza equivale à saúde, assim como nem toda gordura representa doença!

O imediatismo para emagrecer impulsiona a adesão a dietas insalubres, fórmulas miraculosas e procedimentos estéticos arriscados, na busca por reconhecimento e aceitação. Contudo, o preço pago geralmente é alto, comprometendo a qualidade de vida dessas pessoas.

Outro fator a se pensar é referente ao preconceito expresso pela gordofobia, onde há julgamento e cobranças por padrões muitas vezes inalcançáveis. A forma física dita “ideal” muda conforme a época e cultura, além disso, cada pessoa possui metabolismos e biotipos distintos, então esperar corpos semelhantes, além de incoerente é algo injusto.

Saúde compreende harmonizar corpo e mente com respeito e autocuidado e autoestima envolve gostar de ser como se é e valorizar isso!

 

Referências: VIANNA, Mônica. Da geladeira ao divã: psicanálise da compulsão alimentar- 1. Ed. Curitiba: Appris, 2016.